terça-feira, 8 de setembro de 2020

Matéria de Valéria França sobre os bloqueios às contas que falam de CM

 

https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2020/09/08/redes-sociais-bloqueiam-contas-de-profissionais-da-cannabis-medicinal/

Médicos, jornalistas e empresários do setor da Cannabis medicinal tiveram contas das principais redes sociais bloqueadas– YouTube, Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram. Entre elas, a psiquiatra pernambucana Ana Hounie, 49, conhecida em São Paulo por receitar a Cannabis em casos específicos, como a Síndrome de Tourette.

Este é um distúrbio neuropsiquiátrico, que causa tiques múltiplos, motores ou vocais, de intensidade e frequência variada. Ela costumava postar no YouTube tudo que se relaciona a sua especialidade. Aulas, seminários e vídeos direcionados aos pacientes. Na última terça-feira (1), no entanto, a conta da médica foi bloqueada pelo canal.

“Fui suspensa e perdi o acesso ao meu material. Ainda perdi o direito de ter uma conta no YouTube, mas eu não sei o porquê.”, conta Hounie. Ela recebeu uma mensagem do canal dizendo que o bloqueio era “devido a violações severas” das diretrizes da comunidade.

Hounie escreveu um e-mails questionando o que o YouTube considerava violação. “Eu queria saber exatamente qual era o conteúdo inadequado para me ajustar, mas eu não recebi qualquer resposta. Pelo menos queria ter acesso ao meu material. Não tenho back-up de muita coisa”.

Conversando com amigos, Hounie percebeu que não era a única nesta situação. O jornalista Marcus Bruno, do site segmentado Cannabis & Saúde também estava com o mesmo problema no Twitter. onde já contava com mais de 5 mil seguidores.

Marcus Bruno: conta do Twitter suspensa. Foto: Marcus Bruno/Divulgação

Do mesmo jeito que a médica, ele ficou espantado ao saber que outros colegas foram suspensos das redes sociais. “Começo a achar que foi uma ação orquestrada. Twitto muito #PL399Sim”, diz Bruno referindo-se ao projeto que propões o cultivo da Cannabis medicinal e do cânhamo industrial apresentado na Câmara dos deputados em agosto.

Já a médica Janaina Barboza, especialista em medicina ortomolecular e entusiasta do tratamento canábico, perdeu a conta no WhatsApp. Avisou aos amigos e parentes sobre o ocorrido através de um comunicado no Instagram, que pedia que tirassem o número dela dos grupos onde estava inserida. “Agora é o sistema que é dono dele.Não é coincidência”, escreveu no Instagram.

As redes sociais foram procuradas, mas não obtive resposta. Qualquer novidade, volto aqui com o tema.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

CONTA DO YOUTUBE DA DRA ANA HOUNIE SUSPENSA

 https://www.cannabisesaude.com.br/redes-sociais-hounie-janaina/

Redes sociais derrubam contas de médicas que falam sobre Cannabis medicinal

Nessa semana, a Dra. Ana Hounie teve sua conta no Youtube suspensa e Dra. Janaína Barboza teve o número do WhatsApp banido, fora outros casos
medicas

Na semana em que mais se debateu o Projeto de Lei 399/15, que autoriza o cultivo de Cannabis medicinal no Brasil, personalidades que falam sobre o assunto nas redes sociais tiveram suas contas bloqueadas. Perfis que falam abertamente sobre o uso adulto de maconha já passam por essa situação há algum tempo, e um novo caso voltou a acontecer, mas chama atenção que pelo menos três médicos também foram censurados.

No começo da semana, a influenciadora digital Natália Noffke teve seu perfil ‘Nah Brisa’ bloqueado no instagram. “Sua conta foi desativada por violar nossos termos”, informou a rede para a Jovem. Ela teve o perfil recuperado nesta sexta-feira (04), após fazer bastante barulho em outras redes.

Não foi o caso, contudo, das médicas Dra. Ana Gabriela Hounie e Dra. Jaqueline Barboza.

A Dra. Hounie é psiquiatra especialista em transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e Síndrome de Tourette. Ela possuía um canal no YouTube onde compartilhava seus conhecimentos sobre as patologias e sobretudo como a Cannabis pode ajudar nos tratamentos.

“Eu perdi acesso à minha conta, a todos os meus vídeos, as entrevistas que eu dei na mídia aulas, lives. E são todos vídeos educativos falando sobre Tourette, TOC, Cannabis medicinal. Eu nunca defendi a Cannabis recreativa, nunca fiz nada ilegal e, apesar de ter mandado várias perguntas ao Youtube, eles me responderam apenas que a equipe não avalia o conteúdo, mas as regras”, disse a médica ao portal Cannabis & Saúde.

Ela recorreu ao YouTube, mas sem sucesso: “agradecemos por recorrer da suspensão de sua conta. No entanto, decidimos manter sua conta suspensa com base nas Diretrizes da comunidade e nos Termos de Serviço”, se limitou a plataforma. 

Já a Dra Janaína Barboza, médica pós-graduada em bioquímica e pesquisadora da medicina canabinoide, teve o número do WhatsApp banido, o que é algo muito raro de acontecer. Ela lamenta que caiu dos grupos que participava e perdeu o controle dos grupos que controlava, com centenas de pesquisadores.

“É muita coincidência que vários médicos que falam sobre Cannabis estarem sendo atacados justamente nessa hora tão sensível do país, em que se discute o PL 399”, afirma a médica.

“Nós temos que ter direito de falar a verdade, porque estamos falando é a verdade. Será uma ditadura virtual? Isso tem que ser denunciado!”, deseja Janaína.

O portal também conversou com um médico bastante influente nas redes sociais, com mais de 30 mil seguidores no Facebook e que teve seu perfil com acesso restrito. O médico preferiu não ter o nome divulgado, mas explicou que a conta não chegou a ser suspensa, mas foi bloqueada para qualquer tipo de publicidade paga.

“O Facebook alegou que estávamos fazendo apologia às drogas. A gente comentou que era só destinado à Cannabis medicinal, que não era apologia nem venda direta, mas não adiantou. Precisamos fazer um curso deles para entender as regras e a partir de agora a gente não pode mais impulsionar uma publicação. O Facebook também avisou que se a gente tentasse de novo eles iriam retirar a página do ar”.

O Portal aguarda um posicionamento do Facebook, que é proprietário do WhatsApp e da rede social de mesmo nome.

A resposta do Youtube para Dra. Ana Hounie

“Obrigado por sua mensagem e lamento que você ainda esteja com dúvidas desde a mensagem anterior. Acontece que meu time de Suporte do YouTube não analisa o seu conteúdo ou trata de questões de canais suspensos. Meu time é dedicado a criadores de conteúdo em atividade. Sempre foi de sua responsabilidade revisar o seu conteúdo e adequá-lo às regras da comunidade. Além da mensagem que você recebeu e compartilhou comigo*, não possuímos mais detalhes.

Após análise, concluímos que a atividade em sua conta violou nossas Diretrizes da comunidade, que proíbem spam, fraudes ou conteúdo comercialmente enganoso.

Você fez a contestação, qual foi recebida. Você receberá contato desde o time de especialistas neste assunto assim que possível. Vejo que, inclusive, você fez mais de uma contestação. Aguarde o resultado da contestação atual. Se ele já estiver disponível, siga o que foi determinado.

A resposta do Facebook

Conta de anúncios destativada por violação de política. Todos os anúncios que promovem rpodutos e serviços, bem como Páginas que publicam conteúdo impulsionado, devem cumprir nossas políticas a fim de criar um ambiente seguro para as pessoas em nossa plataforma. Leia nossas políticas para saber mais detalhes, inclusive exemplo do que fazer e não fazer

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Ajudem a divulgar o nosso Tratado de CM!


 https://www.kickante.com.br/campanhas/tratado-cannabis-medicinal

A união de mais de 70 profissionais na campanha “Tratado cannabis medicinal” tem como objetivo arrecadar fundos para a edição do Tratado, que se encontra em preparação. Existe ainda muito desconhecimento e/ou preconceito em relação ao uso medicinal da cannabis, já que ela é usada como droga recreativa e seu uso medicinal foi-se perdendo desde meados do século passado quando houve um boom da indústria farmacêutica e o uso de drogas sintéticas. Embora o uso medicinal da cannabis remonte a antes de Cristo, a maioria da população desconhece suas propriedades terapêuticas e as diferenças que existem entre esta abordagem e o uso recreativo. Por isso precisamos do seu apoio!
https://www.kickante.com.br/campanhas/tratado-cannabis-medicinal

Nosso trabalho precisa continuar e cada apoio nesse momento faz a diferença, por isso ajude a nossa campanha, doe e faça parte desse trabalho, que vai possibilitar a continuidade da divulgação da terapia canábica à sociedade.

https://www.kickante.com.br/campanhas/tratado-cannabis-medicinal

Somos muito gratos a quem já contribuiu e contamos com você para divulgar nossa campanha e ajudar de outras formas.
Compartilhe https://www.kickante.com.br/campanhas/tratado-cannabis-medicinal

Gratidão.

sábado, 30 de maio de 2020

Live sobre Cannabis na síndrome de Tourette

ESTA LIVE FEZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES DO MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A SÍNDROME DE TOURETTE. FUI ENTREVISTADA POR HERICA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE PORTADORES DE TOURETTE DE RECIFE

sábado, 21 de dezembro de 2019

Artigo publicado- Tratamento de Paralisia Supranuclear Progressiva com Cannabis Medicinal

COLOCO AQUI OS LINKS PARA DIVULGAÇÃO DO ARTIGO. A PACIENTE PERMANECE EM TRATAMENTO , COM GANHOS CRESCENTES .
ACREDITO MUITO NO PODER DA CANNABIS MEDICINAL NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS.
A CANNABIS TEM SIDO EFICIENTE EM DOENÇA DE PARKINSON, DE ALZHEIMER, DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL, PARA CITAR ALGUMAS COM AS QUAIS TIVE EXPERIÊNCIA.
https://www.karger.com/Article/FullText/503864

https://karger.figshare.com/articles/Supplementary_Material_for_Neurological_Improvement_with_Medical_Cannabis_in_a_Progressive_Supranuclear_Palsy_Patient_A_Case_Report/10272164

domingo, 11 de agosto de 2019

Resposta ao artigo de Osmar Terra na Folha de São Paulo em 10 de agosto de 2019



Comentário ao artigo “Não à farsa da maconha medicinal” , de Osmar Terra, médico, mestre em neurociências e ministro da cidadania.
Artigo publicado na Folha de São Paulo em 10/8/2019

São necessários esclarecimentos em relação ao referido artigo, uma vez que o uso medicinal da cannabis, tanto do canabidiol (CBD) quanto do THC, fazem parte de vasta literatura médica no Brasil e no mundo. 
As publicações no Brasil se iniciaram em 1973, com os farmacologistas Isac G. kaniol e Elisaldo L. de Araújo Carlini, seguidos dos estudos clínicos com Antônio Waldo Zuardi e outros autores, que indicaram  eficácia terapêutica e segurança no seu uso tanto em estudos experimentais quanto clínicos.

A despeito da discussão sobre a liberação da cannabis para fins recreativos (ou uso adulto como preferem alguns), que deveria passar ao largo desta discussão, a vasta e crescente literatura científica vem demonstrando os efeitos positivos da cannabis medicinal  numa enorme variedade de doenças graves e muitas vezes sem tratamento disponível ou refratários aos tratamentos convencionais, tais como doenças oncológicas, neurodegenerativas e neuropsiquiátricas. Por esse motivo, tem angariado cada vez mais apoio da comunidade médica internacional.  Inclusive a OMS, em março de 2019, retirou a cannabis da lista de narcóticos e sugeriu que o cânhamo (toda cannabis que tenha no máximo 0,2% de THC) não tivesse nenhum tipo de regulação ou controle internacional por não oferecer dano à saúde.    

Uma descoberta relativamente recente na história da Ciência, por isso ainda pouco difundida entre médicos e estudantes, oferece a principal razão para a eficácia da cannabis no tratamento desta grande variedade de doenças: a existência do sistema endocanabinoide, um mecanismo de regulação homeostático, que auxilia na manutenção do equilíbrio fisiológico .  O sistema endocanabinoide regula todos os outros sistemas: hormonal, imunológico, sistemas de neurotransmissores, entre outros.   
O sistema endocanabinoide vem sendo desvendado desde a década de 1960, desde as descobertas iniciais de Mechoulan em Israel e com a colaboraçao de Carlini no Brasil e   já começa a  ser estudado nas faculdades de medicina da mesma forma que outros sistemas corporais e fisiológicos. 

A cannabis tem centenas de compostos terapêuticos, entre canabinoides, terpenos e flavonoides. O único composto da cannabis que, em pessoas geneticamente predispostas ou em cérebros em desenvolvimento, tem risco de causar prejuízo,   é o THC. Mesmo assim, se dado em conjunto com o CBD (canabidiol), seus efeitos deletérios são minimizados. O THC não causa retardo mental. Talvez o ministro tivesse em mente a síndrome amotivacional, causada  pelo abuso de cannabis na adolescência em uma parcela de predispostos geneticamente. 

Em relação a causar  esquizofrenia, o uso de cannabis com altas concentrações de THC sem CBD (que funciona como protetor) pode desencadear surtos psicóticos , inclusive esquizofrenia em predispostos geneticamente. Entretanto, a relação causal entre abuso de cannabis e esquizofrenia não é totalmente linear e tem sido discutida há anos na literatura médica. A esquizofrenia é uma doença do neurodesenvolvimento e seu modelo causal é complexo, incluindo fatores genéticos e ambientais, tais como infecções, desnutrição e estressores psicológicos, complicações obstétricas,  vulnerabilidade social (estresse psicológico relacionado à exclusão e discriminação social), além do abuso de cannabis na adolescência. 

Ao contrário do que comumente pensam os leigos, que imaginam que o THC tem somente efeitos prejudiciais,  existem atualmente milhares de pessoas no mundo sendo tratadas com produtos contendo THC com melhora de quadros tais como doença de Huntington,paralisia supranuclear progressiva, doença de Alzheimer, demência Fronto-Temporal, esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, epilepsia, síndrome de Tourette, autismo,  depressão e doença de Parkinson refratários , cânceres variados,  dores crônicas, doenças autoimunes, entre outras doenças crônicas e intratáveis.   
Embora o CBD seja o canabinoide mais estudado dentre os mais de 140 já identificados, há alguns com efeito terapêutico já identificado: THCA, CBDA, CBDV e CBG, por exemplo. Ao contrário da opinião de Osmar Terra, o THC tem efeitos terapêuticos muito claros. Afirmar que somente um dos canabinoides tem efeito benéfico é uma opinião enviesada e desatualizada de quem é a favor apenas do canabidiol sintético, este sim parte da milionária indústria farmacêutica que se beneficia e beneficia lobistas que padronizam as medicações a serem adquiridas pelo SUS. Apesar da opinião do colega ministro, os extratos de cannabis medicinal produzidos no Brasil são 10 vezes mais baratos e muito  eficazes, pois são extratos puros da planta com todo o espectro de canabinoides e terpenos presentes agindo em sintonia para uma melhor função, o chamado efeito comitiva.
A maioria dos médicos que prescrevem produtos derivados de cannabis no mundo não defende o uso fumado, e sim oral, sublingual ou até vaporizado. Países avançados como Israel, cuja tecnologia é frequentemente elogiada pela atual administração,  possuem vaporizadores de cannabis nos hospitais para seus pacientes. Existe a possibilidade de ministrá-la também na forma de supositórios, cremes, pomadas e na mesma  Israel, até cookies são usados para ministrar a medicação em crianças com maior dificuldade de aceitação por outras vias.  
O canabidiol e o THC são eficazes em muitas doenças, tanto raras como não raras. Tem eficácia  inclusive no tratamento de dependências químicas, por exemplo, dependência da própria cannabis, de opioides, crack e cocaína, dentro de um sistema de redução de danos, ao qual, por sinal, este governo também é contrário. 
Finalmente, para dar o benefício da dúvida em relação à motivação do posicionamento do ministro, esclarecemos que o uso médico da cannabis é muito diferente da maconha traficada. A segunda é geneticamente selecionada para ter alta concentração de THC, praticamente sem  CBD, provém do tráfico e, portanto, desconhecemos  sua origem, plantio e condições de comercialização, se  orgânica ou  mesclada a outras substâncias, lícitas ou não. Qualquer médico que defenda esse uso não estará respeitando o juramento que fez a Hipócrates. Já a cannabis preparada com fins terapêuticos, cultivada sem agrotóxicos, preparada com rigor e controle de qualidade, com conhecimento de seus compostos para que possam ser prescritos de acordo com a patologia a ser tratada, após avaliação médica responsável, é de grande utilidade  para diversas famílias que convivem com o sofrimento de entes queridos vítimas de doenças graves, incapacitantes, muitas vezes lentamente letais.
Esperamos que a sociedade médica e os governantes tenham parcimônia ao emitir informações enviesadas, e que dialoguem com médicos e cientistas que atuam na área, escutem os pacientes e seus familiares  sobre os benefícios que obtiveram com a cannabis e, principalmente, que distingam o uso médico do uso recreativo, pois envolvem  situações diferentes e uso de produtos diferentes. 
Não é justo penalizar os que precisam do uso terapêutico pelo medo de que isso signifique um aumento no uso recreativo. E é uma ofensa aos profissionais de saúde sérios que trabalham em prol dos pacientes e estão muito distantes e são frequentemente contrários ao uso recreativo.

Last, but not least, o Brasil não deveria andar na contramão do resto do mundo. Estamos perdendo a chance de ajudar, de forma muito eficaz, uma parcela carente da população, que não tem acesso aos produtos importados . Além disso, nesta longa crise econômica que o país enfrenta, estaremos perdendo a oportunidade de mais uma frente para geração de empregos e mobilização da economia.    

Ana G Hounie, psiquiatra, Doutora e Pós-doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, prescritora de cannabis com fins medicinais há 3 anos.
Milena Pereira Pondé, Psiquiatra, Professora Adjunta de psicofarmacologia da Escola BAHIANA de Medicina. Doutora em Saúde Coletiva pela UFBA. Pós-doutorado na área de autismo na Divisão Psicossocial da McGill University.


O ARTIGO DO MINISTRO