O autismo é uma síndrome que não tem tratamento medicamentoso
específico. Os problemas centrais do autismo são dificuldade na socialização,
interesses restritos, comportamentos estereotipados. Para estas dificuldades,
indica-se a terapia comportamental, de preferência com modelos específicos para
autismo, como o ABA.
Entretanto, existem muitos problemas associados que
necessitam de tratamento medicamentoso por exemplo, agressividade, crises
convulsivas (epilepsia ocorre em até 50% dos autistas), tiques, hiperatividade,
déficit de atenção, entre outros.
Assim, o tratamento do autismo será escolhido caso a caso de
acordo com o perfil de sintomas. O canabidiol têm-se tornado uma ferramenta
para estes casos que não melhoram com medicamentos convencionais. Trata-se de
terapia experimental, não havendo estudos grandes e controlados que comprovem
sua eficácia. Mas, com base nas propriedades do THC e do CBD e no resultado que
se encontra no tratamento de outras patologias, pode-se concluir que no autismo
também poderia ser benéfico. Os sintomas que podem melhorar com o uso de
canabidiol são: crises convulsivas, falta de apetite, agressividade, insônia, tiques,
interação social, cognição, déficit de atenção, hiperatividade. Segundo Bou
Khalil, um médico-psiquiatra israelense,
o canabidiol age como agonista do TRPV2 aumentando a liberação de vasopressina
e oxitocina, que têm sido estudadas no autismo.
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