Em primeiro lugar, qual a diferença entre eles?
Os medicamentos de marca (de referência) são os originais, do laboratório que os inventou, pesquisou e lançou no mercado. São mais caros, pois embutem o valor gasto em pesquisas e marketing ao longo do tempo. Para se criar um remédio novo, leva-se em torno de 15 anos. Os similares são os remédios semelhantes aos de marca, mas com outro nome de fantasia. E os genéricos são que levam o nome da substância química ou sal. Exemplo: Prozac é a fluoxetina de marca, Verotina é o similar da Libbs e fluoxetina genérica temos de vários laboratórios como Sandoz, EMS, biossintética e outros.
São todos iguais?
Não. Pela lei dos Genéricos, o medicamento genérico precisa ser submetido a um teste de bioequivalência e será liberado ao mercado se a diferença entre ele o original for de até 5%. No caso dos medicamentos similares, a diferença permitida pode ser de até 20%. http://www.lawes.com.br/legislacao2/898.pdf
Qual a conclusão?
Conclui-se que o ideal é usar o medicamento de referência. Quando o preço for proibitivo, usar um genérico de confiança do médico prescritor ou um similar também de confiança do prescritor. É importante que o médico que receite o medicamento tenha experiência com determinado produto e saiba o que se pode esperar dele. No tratamento do TOC, por exemplo, as doses utilizadas dos antidepressivos são em geral as máximas. Se o paciente usa um medicamento não confiável, as doses podem ser aumentadas pelo médico devido a ausência de resposta, inclusive ultrapassando a dose máxima recomendada, pois o medicamento em questão é “ mais fraco”. Um dos problemas nesse caso é que a vantagem financeira desaparece, pois a quantidade de medicamento necessária acaba sendo maior. Por isso, peça sempre ao seu médico que o oriente quanto às diversas questões envolvidas no tratamento: o medicamento que será utilizado, as marcas em que confia, a dose que se pretende chegar, os efeitos colaterais esperados etc.